O ChatGPT é o novo queridinho do mercado digital. Em apenas dois meses, a tecnologia desenvolvida pela empresa norte-americana OpenAI e apoiada pela Microsoft registrou 100 milhões de usuários. Para efeito de comparação, o TikTok levou nove meses para ter o mesmo quantitativo de pessoas ativas.
Existem vários motivos para o feito. Um deles é que, diferentemente dos sites de buscas, o ChatGPT responde a perguntas simples e complexas de maneira completa e usando a linguagem humana. Porém, o frisson que o mundo vive com a chegada dessa tecnologia revolucionária levantou várias preocupações, especialmente sobre o mercado de trabalho e a maneira como o trabalho do e-commerce, por exemplo, será feito daqui para frente.
Em meio às incertezas, muitas boas notícias. A tecnologia abre um leque de possibilidades e pode ser utilizada como uma ferramenta complementar às tarefas de diversas áreas, o e-commerce incluído. O ChatGPT pode ser utilizado, por exemplo, para auxiliar na produção de conteúdo para blogs, sites e mídias sociais, gerar insights para campanhas publicitárias, para o marketing e até mesmo para criar descrições e títulos para anúncios de marketplaces e busca de palavras-chave.
A virada de chave está na naturalidade da linguagem. Na prática, o ChatGPT é capaz de entender os seres humanos e responder de maneira semelhante. Essa habilidade pode ser utilizada, por exemplo, para melhorar o relacionamento com o cliente. Os lojistas de marketplaces podem, por exemplo, utilizar a API (Application Programming Interface – Interface de Programação de Aplicação) do sistema para criar chatbots com uma linguagem mais natural.
De acordo com Claudio Dias, CEO da Magis5, a tendência é de que automações como essa criem ainda mais relevância para empreendedores. “É cada vez mais nítido que os lojistas precisam direcionar seu olhar para o crescimento do negócio e a análise dos resultados, em vez de perderem tempo com tarefas mais operacionais e manuais. Além disso, o ChatGPT otimiza o tempo dos usuários, porque responde de maneira rápida, e essa agilidade provém de um enorme banco de dados de diferentes tipos de conteúdo”, diz.
Dias lembra, ainda, que apenas o uso da inteligência artificial (IA) ainda não é a única solução para conversão na venda, porém nada impede que, mais cedo ou mais tarde, essa realidade mude.