O varejo brasileiro de calçados, através da Ablac, vai recorrer ao governo federal em busca de auxílio para manter os 1,1 milhão de empregos que gera atualmente. A entidade definiu os principais pleitos que serão apresentados ao Ministério da Economia nos próximos dias, cujo atendimento é essencial para a sobrevivência das empresas.
Atualmente, mais de 90% das lojas de calçados encontram-se fechadas, e as restantes devem seguir o mesmo caminho nos próximos dias, função da pandemia do Covid-19.
Cientes da gravidade da situação, os associados da Ablac querem fazer a sua parte e manter o nível de emprego durante a crise, mas para isto necessitam de apoio do governo com o atendimento das seguintes reivindicações:
1 – Isenção ou postergação da Contribuição Previdenciária Patronal durante a crise.
2 – Postergação por 90 dias do recolhimento do PIS e da Cofins para empresas fora do Simples Nacional.
Oficio destacando a urgência destas medidas será encaminhado ao ministro da Economia, Paulo Roberto Nunes Guedes, em breve.
A Ablac é composta por médios e pequenos empresários que, na sua maioria, estão fora do Super Simples Nacional. Representa 50 mil lojas de todo o Brasil, que faturaram cerca de R$ 50 bilhões em 2019 (aproximadamente 1% do PIB brasileiro) e geram 1,1 milhão de empregos diretamente e 5 milhões indiretamente.
FATURAMENTO MARÇO
Lojas monomarcas – Dias 12 a 23
Dia 12 ….. 13…….. 14.,……… 15………. 16……….. 17……….. 18………. 19………. 20……. 21….. 23
-2,73% -7,81% -4,68% -17,4% -16,6% -40,35% -60,1% -80% -80% -92% -96%
Lojas multimarcas – Dias 12 a 23
Dia 12….. 13 ………. 14 ………. 15………. 16….. …. 17………. 18 …….. 19 …….. 20 ……. 21….. 23
-0,14% -12,52% -12,14% -21,94% -23,62% -26,22% -40,1% -80% -68% -80% 95%