A intenção de consumo das famílias cresceu 6,4% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado, conforme informações da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em um ano, apenas o índice que mede a perspectiva profissional caiu (-3,5%). Os demais componentes, como emprego atual (1,6%), renda atual (1,8%), compras a prazo (8,2%), nível de consumo atual (16,7%), momento para duráveis (18%) e perspectiva de consumo (19,5%), cresceram.
Já na comparação com agosto, a intenção de consumo das famílias recuou 0,7%, impulsionada pela queda de cinco dos sete componentes do indicador: perspectiva de consumo (-0,2%), emprego atual (-0,7%), compra a prazo (-0,8%), renda atual (-1%) e perspectiva profissional (-2,1%).
A pesquisa levantou que o principal temor das famílias é o desemprego. O percentual daqueles que se consideram seguros em relação ao emprego atual caiu de 31,3% em agosto para 30,7% em setembro.
“Com o fim do efeito dos saques das contas inativas do FGTS sobre as vendas, a tendência de crescimento do consumo nos próximos meses dependerá da resposta do mercado de trabalho e da retomada dos investimentos”, justificou Juliana Serapio, assessora econômica da CNC. (Fonte: No Varejo)